quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

UFRJ promove seminário para debater diversidade sexual e de gênero



II SEMINÁRIO EDUCAÇÃO, SEXUALIDADE, GÊNERO E DIVERSIDADE


UFRJ promove encontro entre organizações sociais e gestores públicos em educação para debater diversidade sexual e de gênero na escola


A Universidade Federal do Rio de Janeiro, através do Projeto Diversidade Sexual na Escola, vinculado ao Programa Papo Cabeça, realiza, nos dias 30 e 31 de março e 01 de abril de 2011, a segunda edição do Seminário Educação, Sexualidade Gênero e Diversidade. Desta vez o evento será voltado exclusivamente a representantes de secretarias de educação, de programas e projetos governamentais e membros de organizações da sociedade civil que trabalham no campo da diversidade, direitos humanos, direitos sexuais, sexualidade e gênero.


A idéia do evento é articular o setor público e a sociedade civil organizada para reforçar e construir políticas públicas e ações sociais que promovam o reconhecimento da diversidade, da igualdade e da diferença no que diz respeito à sexualidade e ao gênero de cada ser humano. E é claro, o foco do debate é a Educação, em especial, a escola - mas não só ela.


O objetivo é que seminário se torne um espaço de troca e de aprendizado, tanto para as organizações sociais e para os gestores públicos, quanto para a própria universidade. A programação vai contar com espaços de formação, debate e articulação, onde serão discutidos temas como discriminação, violência, sexismo e heteronormatividade, currículo e práticas pedagógicas, legislação e políticas públicas.


Informações no site http://www.diversidade.papocabeca.me.ufrj.br
e no e-mail
diversidadeppc@me.ufrj.br



Religiões e Homossexualidades, um tema para reflexão



O livro Religiões e homossexualidades, organizado por Maria das Dores Campos Machado e Fernanda Delvalhas Picollo da Editora FGV apresenta reflexões importantes para a compreensão dos embates e negociações entre as religiões e a comunidade LGBT.


O material mostra a forte presença de movimentos religiosos fundamentalistas que procuram impor seus valores a um Estado laico em contraposição a luta dos movimentos sociais que defendem os direitos civis de homossexuais e a criminalização da homofobia.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Mais dinheiro para a saúde, o que isso significa?



Saúde terá R$ 77 bilhões em 2011; maior valor desde 1995


O orçamento do Ministério da Saúde para 2011 é o maior já registrado desde 1995, primeiro ano de governo Fernando Henrique Cardoso. Desde aquele ano, quando a dotação prevista para a área foi de R$ 91,6 bilhões, a verba para o setor se manteve na média de R$ 53 bilhões (em valores atualizados). Neste ano, a pasta comandada pelo médico Alexandre Padilha terá pouco mais de R$ 77 bilhões, segundo maior orçamento da Esplanada dos Ministérios, logo atrás da Previdência Social, que ficou com R$ 291 bilhões.


A proposta orçamentária inicial da equipe do governo, encaminhada ao Congresso Nacional, estimava quase R$ 74,2 bilhões para a área da saúde em 2011. No entanto, durante tramitação do projeto de lei no Legislativo, o montante ganhou um reforço de R$ 4 bilhões. Mesmo assim, com a ousadia de alguns parlamentares, quase R$ 1,2 bilhão foi retirado da saúde e redistribuído para outros órgãos, por meio de emendas.

Da quantia fixada para o ministério, R$ 14 bilhões serão destinados a pagamento de pessoal e encargos sociais (funcionários administrativos, médicos, enfermeiros, etc.), R$ 58,4 bilhões servirão para custear despesas correntes do próprio Ministério da Saúde e de todos os órgãos vinculados à pasta (Fundação Nacional de Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, postos de saúde, hospitais, SAMU, farmácias populares, entre outros), e R$ 4,8 bilhões serão investidos na execução de obras e compra de equipamentos.


O principal programa orçamentário do Ministério da Saúde é, tradicionalmente, o de "assistência ambulatorial e hospitalar especializada". Mais de R$ 36,3 bilhões estão previstos para a rubrica. Apenas a ação de atendimento da população em procedimentos de média e alta complexidade, que integra o programa, tem R$ 30 bilhões orçados. Outra prioridade do maior programa da pasta é a de estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde, que conta com cerca de R$ 1,9 bilhão previsto em orçamento.


O segundo programa do Ministério da Saúde mais bem contemplado com verba para este ano é o de "atenção básica em saúde". Serão R$ 12,2 bilhões para custear o acesso da população rural e urbana à atenção básica, por meio da transferência de recursos federais, dentre outras finalidades.


Distribuição per capita de R$ 398 ao ano
Segundo dados do Ministério da Saúde, há dez anos o investimento público federal por habitante era de aproximadamente R$ 200 ao ano. Em 2006 a cifra alcançou quase R$ 220 por habitante ao ano. Se ao final deste ano os R$ 77 bilhões previstos fossem efetivamente utilizados, a média de gastos da saúde por habitante chegaria ao recorde de R$ 398 ao ano, ou R$ 33 ao mês, tendo como base a estimativa populacional de 2009.


De acordo com o diretor de economia médica da Associação Médica Brasileira (AMB), Marcos Bosi, autor do livro "Dilema e escolhas do sistema de saúde", além dos recursos federais, parte da verba é investida por estados e municípios. Apesar do recorde para 2011, Bosi afirma que a verba aplicada no Brasil não dá para "fazer tudo para todos". Ele acredita que, para melhorar o setor, é preciso planejar a longo prazo, qualificar recursos humanos, regular, regulamentar, controlar e fiscalizar.


O especialista observa ainda que o aumento da expectativa de vida da população brasileira também tende a onerar ainda mais os cofres públicos. "Vários motivos justificam tal tendência. Dentre eles está o envelhecimento rápido da população, com maior prevalência de doenças crônicas; a educação da população sobre seus direitos e sobre a necessidade de cuidar da saúde; a transição epidemiológica, entre outros", explica.

Milton Junior
Fonte: Contas Abertas

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

I Conferencia Nacional sobre Transparência e Participação Social



O Movimento Negro, o Movimento de Mulheres Negras e as Redes de Terreiros devem ficar atentos pois o Decreto de 8 de dezembro de 2010, convoca a 1a Conferência Nacional sobre Transparência e Participação Social - Consocial. É fundamental a participação de todos os segmentos da sociedade acompanhando e monitorando a gestão pública para que hajam mudanças positivas, adequadas as necessidades e prioridades da população.

Veja abaixo o decreto

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea "a", da Constituição,

DECRETA:

Art. 1o Fica convocada a 1a Conferência Nacional sobre Transparência e Participação Social - Consocial, a ser realizada no período de 13 a 15 de outubro de 2011, na cidade de Brasília, Distrito Federal, com o tema: "A sociedade no acompanhamento da gestão pública".

Parágrafo único. A 1a Consocial terá como objetivos:

I - debater e propor ações de promoção da participação da sociedade civil na gestão pública e de fortalecimento da interação entre sociedade e governo;

II - promover, incentivar e divulgar o debate e o desenvolvimento de novas idéias e conceitos sobre a participação social no acompanhamento da gestão pública;

III - estimular os órgãos públicos a implementar mecanismos de transparência e acesso da sociedade à informação pública;

IV - debater e propor mecanismos de sensibilização e mobilização da sociedade em prol da participação e acompanhamento da gestão pública;

V - discutir e propor ações de capacitação e qualificação da sociedade para o acompanhamento da gestão pública, que utilizem inclusive ferramentas e tecnologias de informação; e

VI - desenvolver e fortalecer redes de interação dos diversos atores da sociedade para o acompanhamento da gestão pública.

Art. 2o A realização da 1a Consocial será precedida de conferências municipais, regionais, estaduais e distrital.

Art. 3o A 1a Consocial será presidida pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União ou, em sua ausência, por seu Secretário-Executivo.

Art. 4o A coordenação da 1a Consocial será de responsabilidade do Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, com a colaboração direta dos Ministros de Estado Chefes da Secretaria-Geral e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Art 5o O regimento interno da 1a Consocial será elaborado por comissão a ser constituída pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, e disporá sobre:

I - a organização e o funcionamento da 1a Consocial e das conferências municipais, regionais, estaduais e distrital, que a precederão; e

II - o processo democrático de escolha de seus delegados, representantes da sociedade civil e do poder público.

Parágrafo único. O regimento interno a que se refere o caput será aprovado pelo Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União.

Art. 6o As despesas com a organização e realização da 1a Consocial correrão por conta dos recursos orçamentários anualmente consignados à Controladoria-Geral da União.

Art. 7o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 8 de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Soares Dulci
Jorge Hage Sobrinho

Foto: google

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Estado Laico & Religião, direitos para quem?



Dilma tira crucifixo do gabinete. Falta o resto do país - por Leonardo Sakamoto



A Folha de S. Paulo, deste domingo, traz a informação de que a presidenta Dilma Rousseff, em sua primeira semana de trabalho, retirou o crucifixo da parede de seu gabinete e a bíblia de sua mesa. Foi uma medida simples, mas carregada de um simbolismo que surpreende.


Defendo fortemente que o exemplo seja seguido por todos os que ocupam cargos públicos no país. Dilma afirmou ser católica durante as eleições (ok, como disse na época, eu ainda aposto que ela e José Serra são, no limite, agnósticos – mas vá lá), mas não foi eleita para representar apenas cristãos e sim cidadãos de todas as crenças – inclusive os que acreditam em nada.


A questão da retirada de crucifixos, imagens e afins de repartições públicas gerou polêmicas ao longo da história a partir do momento em que um Estado se afirma laico (e não desde o lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, como querem fazer crer o pessoal do "não li, mas não gostei"). A França retirou os símbolos religiosos de sedes de governos, tribunais e escolas públicas no final do século 19. Nossa primeira Constituição republicana já contemplava a separação entre Estado e Igreja, mas estamos 120 anos atrasados em cumprir a promessas dos legisladores de então.


Em janeiro do ano passado, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil lançou uma nota em que rejeitou "a criação de 'mecanismos para impeder a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União', pois considera que tal medida intolerante pretende ignorar nossas raízes históricas".


Adoro quando alguém apela para as "raízes históricas" para discutir algo. Na época, lembrei que a escravidão está em nossas raízes históricas. A sociedade patriarcal está em nossas raízes históricas. A desigualdade social estrutural está em nossas raízes históricas. A exploração irracional dos recursos naturais está em nossas raízes históricas. A submissão da mulher como reprodutora e objeto sexual está em nossas raízes históricas. As decisões de Estado serem tomadas por meia dúzia de iluminados ignorando a participação popular estão em nossas raízes históricas. Lavar a honra com sangue está em nossas raízes históricas. Caçar índios no mato está em nossas raízes históricas. E isso para falar apenas de Brasil. Até porque queimar pessoas por intolerância de pensamento está nas raízes históricas de muita gente.


Quando o ser humano consegue caminhar a ponto de ver no horizonte a possibilidade de se livrar das amarras de suas "raízes históricas", obtendo a liberdade para acreditar ou não, fazer ou não fazer, ser o que quiser ser, instituições importantes trazem justificativas fracas como essa, que fariam São Tomás de Aquino corar de vergonha intelectual. Por outro lado, o pessoal ultraconservador tem delírios de alegria.


A ação da presidenta não foi a única. Em 2009, o Ministério Público do Piauí solicitou a retirada de símbolos religiosos dos prédios públicos, atendendo a uma representação feita por entidades da sociedade civil e o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mandou recolher os crucifixos que adornavam o prédio e converteu a capela católica em local de culto ecumênico. Algumas dessas ações têm vida curta, mas o que importa é que percebe-se um processo em defesa de um Estado que proteja e acolha todas as religiões, mas não seja atrelado a nenhuma delas.


É necessário que se retirem adornos e referência religiosas de edifícios públicos, como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Não é porque o país tem uma maioria de católicos que espíritas, judeus, muçulmanos, enfim, minorias, precisem aceitar um símbolo cristão em um espaço do Estado. Além disso, as denominações cristãs são parte interessada em várias polêmicas judiciais – de pesquisas com célula-tronco ao direito ao aborto. Se esses elementos estão escancaradamente presentes nos locais onde são tomadas as decisões sem que ninguém se mexa para retirá-las, como garantir que as decisões serão isentas?


Como já disse aqui antes, o Estado deve garantir que todas as religiões tenham liberdade para exercer seus cultos, tenham seus templos, igrejas e terreiros e ostentem seus símbolos (tem uma turma dodói da cabeça que diz que isso significaria a retirada do Cristo Redentor do morro do Corcovado – afe… por Nossa Senhora!). Mas não pode se envolver, positiva ou negativamente, em nenhuma delas. Estado é Estado. Religião é religião.


Como é difícil uma democracia respeitar suas minorias.


Leonardo Sakamoto é jornalista e doutor em Ciência Política.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Redes Negras no FSM 2011





Redes Negras participam do Fórum Social Mundial da Saúde em Dakar



O IV Fórum Social Mundial da Saúde e Seguridade Social será realizado de 03 a 06 de fevereiro de 2011, em Dakar/Senegal, nas dependências da Faculdade de Medicina da Universidade de Dakar. O Fórum se insere dentro do processo de construção do Fórum Social Mundial/Edição 2011.


O movimento negro e o movimento de mulheres negras já tem seus representantes para o Fórum. A Articulação de Mulheres Negras Brasileiras será representada por Jurema Werneck e Arnaldo Marcolino vai estar representando a Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra. Eles estarão participando da Oficina Diversidade de Sujeitos, Igualdade de Direitos e Seguridade Social.


A saúde da população negra será um dos focos dessa oficina trazendo uma nova dimensão para as questões de direitos humanos e de equidade em saúde.

Fotos: google

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Panorama Brasileiro da Comunicação e Telecomunicações



IPEA lança trilogia sobre o panorama da comunicação no Brasil


Nessa terça-feira, 11 de janeiro, será lançada a obra coletiva Panorama Brasileiro da Comunicação e das Telecomunicações. A pesquisa inédita sobre o tema foi feita pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) em parceria com a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom). A obra é composta de três volumes. O primeiro reúne idéias para o debate sobre comunicação e telecomunicações no Brasil; o segundo contém a memória das associações científicas e acadêmicas dessa área; e o terceiro apresenta tendências da pesquisa em ciências da comunicação nesta década. O objetivo do material é colaborar para a elaboração de futuras políticas públicas para o país.


O lançamento nessa terça-feira será às 8h30 no escritório da Presidência da República em São Paulo (Avenida Paulista, 2.163, 17º andar). Estarão presentes o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e o presidente da Socicom, José Marques de Melo. No mesmo dia, às 19h, haverá um debate no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo com a participação de Márcio Pochmann, que irá apresentar os resultados da pesquisa. O jurista Fábio Konder Comparato e o jornalista Paulo Henrique Amorim debaterão o tema. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo fica na Rua Rego Freitas, 530 - Sobreloja (próximo ao Metrô República).

Informações no www.ipea.gov.br/portal/index

Foto: google

Sapucaia do Sul abre concurso para profissionais de saúde

A Fundação Hospital Municipal Getúlio Vargas torna público a abertura das inscrições para o Processo Seletivo Simplificado destinado a selecionar candidatos para provimento de vagas e formação de cadastro de reserva.

As contratações terão vigência pelo prazo de 01 (um) ano, podendo ser prorrogadas por até mais 01 (um) ano, ressalvando-se que serão precedidas de contrato de experiência, pelo prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de admissão do contratado, para as seguintes funções: Procurador, Nutricionista, Farmacêutico, Psicólogo, Enfermeiro, Assistente Social, Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.

As inscrições serão recebidas no Posto de Recebimento de Inscrições, localizado no seguinte endereço: Travessa Aliança, nº 01, Setor Administrativo da Fundação Hospital Municipal Getulio Vargas, Sapucaia do Sul, no período de 07 a 14 de janeiro de 2011 no horário das 9 horas às 17 horas. O Edital completo encontra-se disponível no mural da FHMGV, destinado exclusivamente ao Processo Seletivo Simplificado ou através do site http://www.sapucaiadosul.rs.gov.br.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Curso em São Paulo informa os direitos das religiões afro-brasileiras



Curso de Direitos e Prerrogativas das Religiões Afro - Brasileiras


Local: Faculdade Zumbi dos Palmares/ São Paulo .

Objetivo: Informar e conscientizar sobre legalização dos templos, isenção de IPTU, direitos do sacerdócio, casamento religioso, legislação sobre os cultos, abate religioso de animais, direito ambiental, cuidados a serem tomados no recolhimento de pessoas, etc.

Conteúdo Programático
• A igualdade de todas as religiões perante a lei
• Como legalizar o templo religioso
• Direitos dos Sacerdotes e Sacerdotisas
• Intolerância religiosa é crime

Facilitador: Prof. Dr. Hédio Silva Jr. - Advogado, Mestre em Direito Processual Penal e Doutor em Direito Constitucional pela PUC-SP, Coordenador do Curso de Direito da Universidade Zumbi dos Palmares, Coordenador Executivo do CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades


Data: 26 ,27, 28 de janeiro


Horário: 19 às 22 horas
Inscrições no site www2.zumbidospalmares.edu.br

Ministro da Saúde visita Baixada Fluminense para abertura simbólica do CETHID



Ministro diz que Baixada Fluminense é prioridade para Dilma Rousseff


Fonte: Jornal O DIA


Rio - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou neste sábado da cerimônia de abertura simbólica do Centro Especializado no Tratamento de Hipertensão e Diabetes (Cethid), que é a primeira fase de construção do Hospital Geral de Qeuimados.


A unidade está localizada no município de Queimados, na Baixada Fluminense, e tem capacidade instalada para atender entre 400 e 600 pessoas por dia, informou à Agência Brasil o diretor da rede hospitalar federal no estado do Rio de Janeiro, Oscar Berro.

Segundo Berro, o ministro reiterou, na ocasião, que "a Baixada Fluminense é prioridade para a presidenta Dilma Rousseff". Ele esclareceu que nos últimos dez a 15 anos, a região perdeu 5 mil leitos. O ministro assegurou que por essa razão é um compromisso do governo federal junto com o estado e os municípios da região a recuperação desse número de leitos.

"São 4,5 milhões de pessoas que moram na Baixada Fluminense e perderam 5 mil leitos. E aumentou a
população. Então, hoje, o desenho é de recompor essa malha de serviço", disse. Berro informou que somente o município do Rio de Janeiro, cuja população alcança entre 6 e 8 milhões de pessoas, incluindo as que trabalham na cidade e dormem em cidades dormitórios, tem 16 unidades de urgência e emergência, contra apenas três unidades na Baixada Fluminense.

Ele destacou que a nova unidade vai desmistificar a ideia de que hospital só trata de doentes. "Essa unidade é mais do que um hospital. Ela trata para que as pessoas não fiquem doentes. Ela faz a prevenção. E é lógico que as [pessoas] que já têm a doença vão ter todo o atendimento, inclusive na área de fisioterapia,
exames de diagnóstico e imagem, laboratório. Essa é a lógica dessa unidade".

Segundo Berro, o Cethid quebra também a história de que, no local, havia "uma caveira enterrada" e que nada dava certo naquele espaço, que estava projetado para ser o Hospital Municipal de Queimados há mais de 20 anos.

Estimou que a conclusão do hospital, com adequação da lâmina de internação, ocorrerá no prazo de dois anos. Serão ao todo 276 leitos, dos quais 200 leitos de internação e 76 destinados à unidade de tratamento intensivo, ocupando um total de 16 mil metros quadrados. O hospital terá capacidade para atender duas mil pessoas por dia, não só de Queimados, mas dos demais municípios da Baixada Fluminense, afirmou Berro.

O prefeito de Queimados, Max Rodrigues Lemos, disse à Agência Brasil que ainda há muito por fazer, até poder oferecer à população da região o hospital concluído. "Temos que fazer ainda a conclusão dos leitos para virar um hospital. Mas, o importante é que nós demos o primeiro passo para solucionar um problema de quase 23 anos".

Ele informou que os investimentos em obras no Cethid atingiram R$ 13 milhões, sendo R$ 8 milhões de repasse do governo federal. Para concluir o hospital, Max Lemos estimou que serão necessários R$ 48 milhões. A verba será pactuada entre os governos federal, estadual e municipal.

"O ministro Alexandre Padilha deu hoje todas as garantias para a conclusão do hospital, para a felicidade da Baixada Fluminense". O custo mensal dessa unidade é de R$ 1 milhão, dos quais 75% são de competência do governo federal, afirmou o prefeito.

Foto: google


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mulheres de Axé na Serra da Barriga











Dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelo GT Mulheres de Axé da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde na Serra da Barriga, durante as comemoraçoes do Dia Nacional da Consciência Negra, foi realizada a subida a Serra e a instalação da Barraca da Saúde. A Barraca teve como objetivo informar a população negra sobre direitos à saúde e a prevenção de doenças prevalentes nesse segmento da populaçao. Sob o comando de Mãe Neide e de Rodrigo Petinati, as Mulheres de Axé mostraram que preservar a cultura e a saúde são fundamentais para o povo negro e o povo de santo.

A parceria com a Fundaçao Cultural Palmares e com a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió foi fundamental para o sucesso do evento e das ações desenvolvidas pela Barraca da Saúde. Nesse dia o povo negro que estava na Serra lembrou a importância do fortalecimento do movimento de Mobilizaçao Nacional Pró-Saúde da População Negra que aconteceu em todo o país de outubro a novembro de 2010.

domingo, 2 de janeiro de 2011

IESC/UFRJ inicia curso em parceria com a Ong Criola sobre Saúde da População Negra





Curso Saúde da População Negra

Período: 2ª, 4 ª e 6ª - 8:30 a 16:30h
Duração: 24/jan a 25/fev (nível médio e superior -90h)

Local: Auditório do IESC (Instituto de Estudos em Saúde Coletiva)/ UFRJ


Cidade Universitária – Fundão

Inscrições: de 17/12/2010 à 10/01/2011

Site: www.iesc.ufrj.br


Email: saude-popnegra@iesc.ufrj.br

Coordenação: Luciene Lacerda e Jurema Werneck

Público-alvo:
Profissionais de saúde da UFRJ e da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil


sábado, 1 de janeiro de 2011

Novos ares na SEPPIR, Luiza Bairros chegou



Luiza Bairros é a nova ministra da SEPPIR

Hoje, dia 01 de janeiro de 2011, a socióloga Luiza Bairros participou em Brasília da posse da Presidenta Dilma Rousseff e tomou posse na galeria de ministros como a nova ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).


Luiza Bairros nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul,e em 1979, mudou-se para Salvador. Participou da coordenação da pesquisa do Projeto Raça e Democracia nas Américas: Brasil e Estados Unidos, um projeto relevante contra a discriminação racial. Lecionou na Universidade Católica de Salvador e na Universidade Federal da Bahia e ajudou a coordenar diversos eventos a favor do combate ao racismo.


A nova ministra da SEPPIR trabalhou em programas das Nações Unidas contra o racismo em 2001 e em 2005. Entre 2003 a 2005, trabalhou no Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional (DFID), na pré-implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional para os Estados de Pernambuco e Bahia.


Luiza é mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia e doutora em Sociologia pela Michigan State University. Ao longo de sua vida Luiza Bairros vem mostrando seu talento como gestora e em estabelecer estratégias criativas de combate ao racismo e do sexismo em nossa sociedade.

Foto: google