sábado, 21 de julho de 2012

Terreiros em defesa do SUS


TERREIROS EM DEFESA DO SUS

Rumo aos 10 Anos de Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde
SUS, patrimônio do povo brasileiro


Uma campanha com o objetivo de mostrar a importância do SUS na vida da população de terreiros,  as conquistas e os desafios enfrentados pelo SUS e fortalecer a luta pela garantia do direito humano à saúde.
Realização: Rede Nacional de Religiões Afro-Barsileiras e Saúde 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, o II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais

Estão abertas as inscrições para o IX Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids, o II Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, o VI Fórum Latino-americano e do Caribe em HIV/Aids e DST e o V Fórum Comunitário. Esses eventos ocorrerão entre os dias 28 e 31 de agosto, na cidade de São Paulo (SP), com o tema "Sistemas de saúde, redes comunitárias e o desafio de fazer prevenção".

Para saber mais sobre os eventos, assista ao vídeo promocional em http://sistemas.aids.gov.br/congressoprevencao/2012/index.php?q=node/78 e aproveite para navegar no hotsite, com maiores informações sobre os eixos temáticos e as atrações culturais dos eventos. Não perca tempo: as inscrições se encerram em 15 de agosto.

Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Brasil.

CEBELA E FLACSO divulgam novo Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Brasil.

Por ocasião dos 22 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, completados na última sexta feria 13/07/2012, a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais – Flacso - e o Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos - Cebela estão divulgando o Mapa da Violência 2012: Crianças e Adolescentes do Brasil, do sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz.

As fontes utilizadas para a realização do estudo foram: o Sistema de Informações de Mortalidade – SIM, com dados de 1980 até 2010 e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, com dados do ano 2011, ambas as fontes do Ministério da Saúde, além do Sistema de Informações Estatísticas da Organização Mundial da Saúde – Whosis para as análises internacionais.

O estudo traça um amplo panorama da evolução da violência dirigida contra as crianças e adolescentes nas 3 décadas decorridas desde 2010, quando morrem nada menos que 608.492 crianças e adolescentes por causas externas – violências e acidentes - consideradas evitáveis tanto pela Organização Mundial da Saúde quanto pelo Ministério da Saúde, tipificados como homicídio 176.043 dessas mortes. O mais preocupante é que esse flagelo homicida vem se agravando de forma tal que quase a metade dos assassinatos – 84.846 - aconteceu na última década. Para entender a gravidade da situação, basta mencionar que nossa taxa de homicídios: 13 para cada 100 mil crianças e adolescentes, colocaram o Brasil no 4º lugar entre 92 países do mundo segundo dados da OMS. Brasil só é superado por El Salvador, Venezuela e Trinidade e Tobago no triste ranking internacional de assassinatos de crianças e adolescentes.

Entre as Unidades da Federação, destacam-se Alagoas e Espírito Santo pelas elevadas taxas de homicídio: 34,8 e 33,8 para cada 100 mil crianças e adolescentes respectivamente. Já os Estados de São Paulo e Piauí são os que melhor protegem suas crianças e adolescentes: taxas de 5,4 e 3,6 respectivamente.

Entre as Capitais, Maceió e Vitória apresentam taxas altamente preocupantes: 79,8 e 76,8 assassinatos por 100 mil crianças e adolescentes, quase 6 vezes acima da média nacional. Ou municípios brasileiros, -como Simões Filho e Lauro de Freitas, na Bahia, ou Ananindeua, no Pará- que apresentam taxas de homicídio de crianças e adolescentes absolutamente inaceitáveis.

Perto de 40 mil crianças e adolescentes foram atendidas em 2011 pelo SUS, vítimas de Violência Doméstica, Sexual e/ou outras Violências. Em 2 de cada 3 casos, as violências aconteceram no domicílio das vítimas e o agressor foi alguém próximo – grupo familiar ou de amigos. Pouco mais de 40% foram atendimentos por violência física e 20% por violência sexual.

Os diversos capítulos de mortalidade de crianças e adolescentes – por homicídio, por suicídio, por acidentes de transporte e por outros acidentes - seguem um roteiro de análise similar: detalhamento da evolução histórica no país, nas unidades da federação, nas capitais e nos municípios de maior incidência e situação do Brasil no contexto internacional.

Já no capítulo de atendimentos por violências no SUS é analisada a incidência, por Unidade da Federação e por município. Também são especificados os atendimentos por violências físicas e por violências sexuais – assedio sexual, estupro, exploração sexual, etc.. Para cada tipo violência contra crianças e adolescentes, foi identificado o sexo e a faixa etária das vítimas, quem foi o agressor, o local da agressão, etc.

Como se indica no relatório: não obstante os 22 anos de vigência do ECA, além do grande aparelho de recomendações, leis e resoluções, cotidianamente somos surpreendidos com os atos de extrema barbárie praticados, em muitos casos, pelas pessoas ou instituições que deveriam ter a missão de zelar pela vida e pela integridade dessas crianças e adolescentes: suas famílias e as instituições públicas ou privadas que, em tese, seriam os responsáveis pelo resguardo dos mesmos.

O texto completo do relatório, assim como planilhas contendo dados dos municípios do país, pode ser acessado nos sites: HYPERLINK "http://www.flacso.org.br" www.flacso.org.br ou HYPERLINK "http://www.cebela.org.br" www.cebela.org.br.


Mãe Mocinha de Fortaleza, um exemplo de dedicação no campo da saúde



Mãe Mocinha de Oyá, integrante da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde- Núcleo Fortaleza,  é considerada um exemplo de dedicação e de luta no campo da saúde. Veja a matéria no site da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza .

http://www.sms.fortaleza.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=346&Itemid=7




segunda-feira, 2 de julho de 2012

Gestores se reúnem em Brasília para debater a efetivação das políticas de saúde para a população negra

Com o objetivo de definir estratégias pautadas por uma perspectiva étnico-racial e identificar áreas de atuação para implementar efetivamente a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), gestores em saúde e representantes de movimentos sociais se reúnem no Fórum “Enfrentando o Racismo Institucional para Promover a Saúde Integral da População Negra no SUS”. O encontro acontece nos dias 3 e 4 de julho, em Brasília, e deve reunir cerca de 90 pessoas. O evento será transmitido em tempo real pela Web.

A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, aprovada em 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde, tem o objetivo de “combater o racismo e a discriminação étnico-racial nos serviços e atendimentos oferecidos no Sistema Único de Saúde, bem como promover a equidade em saúde da população negra”. Após seis anos de sua criação, poucos avanços foram observados nos indicadores de saúde desta população. Além disso, o Brasil apresenta um contexto histórico de desigualdades étnico-raciais no âmbito do Sistema Único de Saúde, o SUS, com reflexos nítidos na distribuição e frequência de vários agravos e doenças, incluindo a aids.

O Fórum “Enfrentando o Racismo Institucional para Promover a Saúde Integral da População Negra no SUS” surge como ação estratégica para enfrentar tais desafios. A atividade é fruto da parceria entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), o Ministério da Saúde (MS) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). A organização do evento conta ainda com a participação do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), a ONU-Mulheres e a Rede LAI-LAI APEJO: População Negra e Aids, da sociedade civil.

A expectativa dos organizadores é elaborar durante o Fórum uma proposta de trabalho integrada envolvendo todas as instituições participantes e firmar um compromisso visando contribuir no processo de implementação e implantação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.

O encontro contará com momentos de contextualização, mesas com apresentações, grupos de trabalho e plenárias. As reflexões estão estruturadas em quatro eixos condutores:
• Determinantes sociais da saúde na perspectiva do direito à saúde da população negra, com abordagem da dimensão histórica, das relações étnico-raciais e indicadores;
• Racismo Institucional: dificuldades enfrentadas para a efetivação do direito à saúde da população negra. Serão considerados o acesso, acolhimento no SUS e financiamento/orçamento;
• Ações, experiências e boas práticas de governo e sociedade civil para a garantia de Saúde Integral da População Negra;
• Compromissos para implementação da política de saúde da população negra, considerando os níveis governamentais, o movimento social, o sistema ONU e o financiamento/orçamento.

Para a abertura do evento está prevista a participação do Coordenador Residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek; das ministras Luiza Bairros (Igualdade Racial); Maria do Rosário (Direitos Humanos); e Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres); além do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; da representante da Fundação Ford no Brasil, Nilcéa Freire; e do presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Wilson Duarte Alecrim.

Texto: Release do evento
Foto: Google