quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mulheres negras organizam encontro no Rio de Janeiro



I Encontro Mulheres Negras, Doença Falciforme e Promoção da Saúde do Municipio do Rio de Janeiro


Como parte das atividades relacionadas a Mobilização Nacional Pró-Saúde da População Negra 2010, a Associação de Mulheres com Doença Falciforme do Rio de Janeiro(AMDAF-RJ) em parceria com o Programa de Saude da Mulher da Secretaria Muncipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro realiza o I Encontro Mulheres Negras, Doença Falciforme e Promoçao da Saúde do Muncipio do Rio de Janeiro.


O evento tem como coordenadora Barbara Maia, ativista do movimento de mulheres com doenca falciforme conta com o apoio do Comite Tecnico de Saude da Populacao Negra da SMSDC/RJ.


Quando? 19 de outubro de 2010(terça)
Qual horário? 13 as 17h
Onde? Auditório da Maternidade Fernando Magalhães -Rua General José Cristino, 87 - São Cristóvão - Rio de Janeiro


O encontro e gratuito e homens tambem sao bem-vindos. Nao deixe de comparecer.


Inscricão no link https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dENXQXk0ZTBXSlhvclY0U0hJd2FtSmc6MQ

Foto: Google

Insuficiência renal e doença falciforme no livro Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do MS



Na manhã do dia 06 de outubro, o Ministério da Saúde lançou a primeira edição do livro de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Neste volume, estão contidos os 33 protocolos de 33 doenças de um total de 63, que serão atualizadas até o final de 2010. Os protocolos funcionam como manuais que trazem informações detalhadas sobre como proceder quanto ao diagnóstico, tratamento, controle e acompanhamento dos pacientes.


Nesta primeira fase, foram prescritas doenças de alta prevalência no Brasil, como Insuficiência Renal, Doença de Parkinson e a Doença Falciforme. Os 33 novos protocolos já estão vigor no Sistema Único de Saúde (SUS) e deverão beneficiar cerca de 6 milhões de brasileiros.


O trabalho de revisão sistemática de protocolos, que o Ministério da Saúde vem desenvolvendo ao longo dos últimos anos, é importante também para auxiliar os administradores públicos a racionalizar os gastos, já que, por meio destes instrumentos, os gestores podem prever e inclusive reduzir os custos gerados pelos serviços, como, na compra programada de insumos estratégicos, seja de medicamentos ou materiais.


Os textos revisados trazem informações que vão da caracterização da doença e os critérios de inclusão ou exclusão de pacientes no protocolo, passando pelo tratamento indicado, inclusive os medicamentos a serem prescritos e suas formas de administração e tempo de uso, até os benefícios esperados e o acompanhamento dos doentes.


Até o final de 2010, segundo anunciado pelo secretário nacional de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame, será publicado mais um volume, com 30 outros protocolos revisados ou elaborados. Este trabalho foi iniciado em 2009 e é conduzido por cerca de 70 profissionais- técnicos do Ministério da Saúde, em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), de São Paulo. A revisão conta também com a contribuição de entidades, associações, comunidade científica e profissional especializados, por meio das consultas públicas a que estão submetidos os protocolos.


O lançamento aconteceu no Auditório Emilio Ribas, em Brasília, e contou com a presença de diversas autoridades da área de saúde, entre eles, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Na ocasião, o secretário executivo José Ênio Servilha Duarte representou o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.


Fonte: Conasems

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Brasil se prepara para mobilização nacional pró-saúde da população negra



Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra


O dia 27 de Outubro foi escolhido pelas organizações do movimento negro e trabalhadores da saúde para lembrar que apesar dos avanços conquistados na área da saúde, ainda persistem as desigualdades raciais.


Nesse dia acontece em todo o Brasil uma série de atividades para informar a população negra sobre os seus direitos e ampliar o debate com os gestores, profissionais de saúde e a população em geral sobre o racismo e suas relações com a saúde.


Para que a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra se torne uma realidade em todo o país vai depender muito dos nossos esforços e de negociação política. Devemos estar preparados em cada estado e município para cobrar a implementação da Política, pois agora é lei.


Está na hora de mudar, não podemos mais deixar que negros e negras continuem morrendo de causas evitáveis. Lembre-se que Racismo não combina com a Política Nacional de Humanização do SUS.


Participe você também.


E você, não sabe como participar? É muito fácil. Realizando encontros, seminários, rodas de conversa, discutindo um filme ou vídeo sobre questões raciais, produzindo um programa sobre saúde da população negra na rádio comunitária do seu bairro, reunindo gestores e profissionais de saúde para discutir esse tema, solicitando espaço no conselho de saúde da sua cidade para abordar o tema saúde da população negra, provocando uma fala do Secretário de Saúde de sua cidade, convocando a Superintendência ou Coordenações de Promoção de Igualdade Racial de seu município, etc.


Não fique parado, reúna os(as) amigos(as) e companheiros(as) e organize uma atividade.


SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA É DIREITO, É LEI – RACISMO FAZ MAL À SAUDE, essa é a chamada para a mobilização de 2010. Junte-se a nós.



Realização: Rede Nacional de Controle Social e Saúde da População Negra, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, Rede Lai Lai Apejo: População Negra e Aids, Rede Sapatá: Rede Nacional de Promoção e Controle Social da Saúde das Lésbicas Negras, Articulaçao de Mulheres Negras Brasileiras


Apoio: UNFPA/Fundo de População das Nações Unidas no âmbito do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.


Secretaria-executiva: Criola


Articulador nacional: José Marmo da Silva


Contatos: (21) 2518-6194 e semireligafro2007@yahoo.com.br

Foto: google

sábado, 2 de outubro de 2010

Seminário discute os impactos do racismo na saúde mental



II Seminário População Negra e Saúde Mental do Município do Rio de Janeiro

Com base na Política Nacional de Saúde Mental que tem como um dos seus desafios a promoção da equidade e nas recomendações da Política Nacional de Saúde Integral da População estaremos realizando no dia 05 de outubro de 2010, o II Seminário População Negra e Saúde Mental do Município do Rio de Janeiro.


Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Rua São Francisco Xavier 524, Maracanã – Auditório 53 (5º Andar)


Informações: 2273-7398


Público Alvo: Gestores, profissionais, estudantes de saúde mental e sociedade civil.


Programação

8:00 - Credenciamento

9:00h - Mesa de Abertura

9:30h - Comunicações:

A construção do racismo no Estado Brasileiro

Raça, racismo e saúde

11:00h – Painel 1 – Impactos do Racismo na Saúde Mental

Biblioterapia: uma nova atuação no enfrentamento do racismo

A força dos estereótipos: dificuldades para a expressão de outros modos de existência

Ecos do silêncio: algumas reflexões sobre uma vivência de racismo

13:00h – Brunch

14:00h – Painel 2 – Caminhos da Eqüidade: Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e sua interface com a Política Nacional de Saúde Mental

Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

Política Nacional de Saúde Mental

As políticas e o controle social

16:00 – Propostas

16:30 - Encerramento

Realização: Instituto de Psicossomática Psicanalítica Oriaperê, Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde e Secretaria Municipal de saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro

Apoio: Conselho Regional de Psicologia/RJ e Comitê Técnico de Saúde da População Negra da SMSDC/RJ.

Comissão Organizadora: Marco Antonio C. Guimarães, José Marmo da Silva, Adriana Soares Sampaio, Louise Silva, Maria da Conceição Nascimento, Monique Miranda, Tânia Viana

Foto: google

Pesquisa nos Estados Unidos sem consentimento da população negra

FOLHA DE S. PAULO - SP CIÊNCIA

02/10/2010

Pesquisador não tratou negros nos EUA

John Cutler, que conduziu o estudo na Guatemala, também participou de outro famoso experimento com SÍFILIS que chamou a atenção pelo descuido ético.

Entre 1932 e 1972, foram recrutados 400 negros nos EUA com a doença. Não receberam tratamento, para que se analisasse até onde a SÍFILIS poderia levá-los -a penicilina, porém, já estava disponível nos anos 1940.

Cutler e outros cientistas davam aos pacientes medicamentos que não faziam efeito. Os negros, então, não tinham conhecimento de que não estavam sendo tratados.

O caso ficou conhecido como experimento de Tuskegee, em referência à cidade no Alabama onde ele foi realizado. Em 1997, outro Clinton que não Hillary, seu marido Bill, então presidente, pediu desculpas em nome do país pelo episódio.

Cutler morreu em 2003. Não recebeu nenhum tipo de punição oficial. Ele não foi o único, porém, a realizar estudos sem consentimento.

Entre os mais conhecidos, os realizados pelos nazistas em campos de concentração. Envolviam transplantes inéditos de partes do corpo, testes de resistência ao frio e contaminação por doenças ou substâncias tóxicas.

Em um caso mais recente, o governo da Nigéria acusou a farmacêutica americana Pfizer de dar a crianças do país um antibiótico não testado sem consentimento das famílias. Onze morreram.